5 de jul. de 2008

Marketing - Parte 3



“Pode-se amar até a loucura uma mulher feia, por encantos que superam os encantos da beleza”.

Jan Paulhan

Quanto à agressividade

Defensor – As empresas defensoras são aquelas que buscam conquistar uma fatia de um mercado e estabilizar as relações num conjunto estável de produtos e clientes.

As principais características deste tipo de empresa são:

- Domínio estável e restrito;
- Manutenção agressiva do domínio através da competição nos preços e excelente atendimento ao cliente;
- Tendência a ignorar desenvolvimentos fora do seu domínio;
- Eficiência produtiva baseada no Baixo Custo;
- Precaução e crescimento gradual, principalmente através da penetração de mercado;
- Algum desenvolvimento de produtos, mas altamente relacionados a serviços e produtos atuais da empresa;

Exemplos: Gillette, Google, Embraer, Petrobrás etc...

São empresas que já conquistaram o mercado e possuem um público fiel. E em geral são monopólios, pois são também excelências na produção e pesquisa em suas áreas. Estratégia bastante eficiente para empresas consagradas e de grande porte, não para pequenas ou médias empresas que desejam ganhar reconhecimento no mercado.

Prospector – Estas empresa são orientadas para o mercado, de forma a reagir rapidamente a mudanças do ambiente, bem como se antecipar às mudanças. A principal capacidade estabelecida por um prospector é a identificação e exploração de novos produtos e oportunidades de mercado. São freqüentemente líderes nas mudanças de indústrias. Têm por características proteger a flexibilidade tecnológica, empregando pessoas que podem exercitar o seu julgamento, selecionando quais habilidades devem ser aplicadas a uma determinada situação.
Um dos problemas enfrentados pelos prospectores é como manter um controle efetivo sobre contínuas mudanças nos serviços, mercados e tecnologias. Por isso, seu sistema de controle é orientado a resultados e suas áreas de maior importância estratégica são marketing e desenvolvimento.

Exemplos: Apple (informática), Google, Gillette, Gol (Viagens áreas, Turismo) e etc...

Pode se observar que empresas criativas têm grandes vantagens em relação as demais, tanto que elas acabam se tornando monopólios em longo prazo, pois além da vantagem de preços, serviços e atendimento, elas têm o controle de quase todas as novidades do mercado. Quem não vai preferir um produto novo que traga os mesmos benefícios e mais outros agregados, do que um produto já conhecido que apenas copia?
Está estratégia é muito boa para alavancar à pequena empresa, utilizando-se de uma estratégia de marketing pesado e investimento no desenvolvimento de novidades, irá fazer com que o nome da empresa seja conhecido, e muito bem reconhecido. Uma empresa que seja conhecida por ser criativa é excelente.

Analisadores – Enquanto o prospector é um criador de mudanças tecnológicas na indústria, o analisador é um seguidor da mudança. Seu objetivo é adotar as inovações mais promissoras desenvolvidas pelos prospectores sem ter que se engajar em pesquisa e desenvolvimento extensivos.
Os analisadores possuem uma estrutura similar aos defensores para seus produtos tradicionais, mas conseguem colocar rapidamente no mercado os produtos inovadores criados pelos prospectores. Suas áreas de maior ênfase estratégica são engenharia e marketing.

Exemplos: Microsoft, Itaú, Bradesco, Embratel, Ford e etc...

Não que estas empresas não sejam criativas, mas sua estratégia é ter qualidade e não ficar atrás da concorrência. É uma estratégia que necessita principalmente de organização, disciplina e muita eficiência. Pois, uma empresa mesmo não sendo tão criativa quanto a outra, ela deve pensar nas conseqüências de seus atos a curto e longo prazo, bem como deve se organizar a copiar com estilo próprio as novidades do mercado (a exemplo da Microsoft por criar sistemas de busca, o MSN após a invenção do mirc) e continuar inovando estas novas tecnologias e produtos (Assolan como outro exemplo). Investe pesado em infra-estrutura e marketing para não só preservar seu patrimônio como aumentá-lo em longo prazo e se for possível no curto também.

Reativos – As empresas reativas são aquelas que não conseguem adotar nenhuma das estratégias anteriores ou que, por contingências ocorridas, são forcadas a realizar mudanças para as quais não estão preparadas, ou ainda, quando tentam ser o que não podem ser, pois sua estrutura não possui capacidade para tal.

Exemplo: Pequenas empresas que fazem iguais às outras, e que muitas vezes acabam falindo.


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